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domingo, 1 de junho de 2008

Sete pecados capitais do profissional

Por José Antônio Rosa

Quem está numa equipe não pode cometer certos deslizes. Esses
comprometem a eficiência do grupo e voltam-se com força dobrada contra
o pecador. Os sete pecados capitais do membro de uma equipe são:

Fazer corpo mole - Deixar o trabalho para os outros, pega mal, muito
mal. Não adianta ter boas desculpas, disfarçar, que todos percebem
imediatamente qualquer menor sinal de corpo mole. Desleal para com os
colegas, o corpo mole queima (ou melhor: torra) a moral do pecador.
Como a vida é dura para quem é mole, ele acabará colhendo resultados
desastrosos.

Alienação - Estar dentro do grupo e manter-se psicologicamente fora é
péssimo. Ou se sai do grupo, ou se compartilha seus objetivos e
esforços. Os colegas se sentem rejeitados pela pessoa que se mantém
altivamente "superior" às coisas do grupo. Essa pessoa causa a
impressão de que o grupo não a merece. Ou que gostaria de pertencer a
outro grupo mas não conseguiu.

Deslealdade - Ser desleal com o grupo é falar mal dele quando se está
fora, por exemplo. É usar de expedientes injustos para desmerecer os
feitos do grupo, atrapalhar seus objetivos, comprometer seus esforços.
Se o grupo está caminhando por uma trilha que o indivíduo não aprova,
ele tem de agir no sentido de influenciar os colegas, isto sim. Fingir
aceitação e agir por trás é covardia.

Postura "do contra" - Há pessoas que são "do contra" permanentemente e
cronicamente. Ser contra uma idéia, um plano, uma estratégia qualquer
é necessário e bom, quando se visa o melhor para a equipe. Ser contra
abobrinhas só para manter-se crítico é estupidez.

Formação de panelinhas - Todos temos preferências e temos direito a
elas. Porém, traduzir isso em "panelinhas" ou pequenos grupos de apoio
mútuo e exclusão de terceiros, no ambiente de trabalho, é péssimo. As
preferências devem guardar-se no plano pessoal e as relações de
trabalho devem ser objetivas, isentas e adultas.

Romance - Algumas empresas são mais flexíveis, outras são menos,
quanto ao namoro no trabalho. Independente de políticas da empresa,
porém, as relações íntimas sempre foram e serão perigosas, por
despertar simpatias especiais e privilégios, além de inveja, ciúmes.
Manter uma postura espartana usualmente é melhor para todos, mas, se o
namoro for inevitável, para a saúde do relacionamento é preferível que
ambos sejam de áreas diferentes na empresa ou que um dos dois procure
trocar de área ou emprego.

Fofoca - A fofoca e a formação de "rádio corredor" no interior de um
grupo começa logo a solapar a produtividade e a moral da equipe. Os
fofoqueiros devem ser combatidos com a comunicação clara e
transparente.

Autor: José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração
no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor
da Manager Assessoria