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terça-feira, 16 de setembro de 2008

Como elaborar um currículo

Andrea Pepino da Silva Nazareth Patrocinado por Adesivo Command


Mesmo que você esteja com um bom emprego, sempre é bom sondar como está o mercado de trabalho. Saiba como valorizar seus pontos fortes e evitar alguns tropeços na preparação do seu currículo.

Passo a passo:

Planejamento:
1. Seja específico. Não mande currículos padronizados. Para cada empresa que enviar, mostre como você pode se encaixar lá. Lembre-se que nenhuma posição ou vaga é igual a outra. Analise cada uma das oportunidades que aparecem e faça as adaptações necessárias, personalizando-o para cada tipo de oportunidade surgida e valorizando mais ou menos determinados aspectos de seus dados, conforme o perfil proposto pelo requisitante.

2. Preocupe-se em relatar apenas as informações solicitadas e aquilo em que você realmente é bom e tem de melhor. Dê ênfase às informações pertinentes ao cargo, vaga ou posição que você está se candidatando.


Conteúdo:
1. Dados pessoais: Comece o seu currículo com o seu nome em destaque e os seus dados pessoais, que devem ser: endereço completo e telefones (residência, celular e para recado), e-mail, estado civil e data de nascimento. O estado civil e a data de nascimento não são obrigatórios.

2. Objetivo. Cite apenas o objetivo profissional que tem na empresa, considerando a área e o cargo que pretende. Nada de objetivos pessoais, que vão demonstrar somente sua falta de foco.

3. Formação acadêmica: Nada de relatar todo o seu histórico escolar, coloque somente o último
ano que você cursou ou o curso que você concluiu, informe quando começou (ano) e quando (ano) terminou e a instituição.
Aprimoramento profissional: Coloque, em ordem cronológica inversa (do mais recente para o mais antigo), os cursos de especialização, extensão ou técnico que você possui, mas não se esqueça que o selecionador provavelmente é leigo no assunto, portanto evite termos técnicos e atenha-se ao essencial. Informe somente os cursos mais recentes, pois a tecnologia evolui rapidamente e certas técnicas caem em desuso. As palestras, seminários também devem entrar no curriculum logo após os cursos.

4. Experiência: O seu histórico profissional deve conter somente os três últimos empregos ou os que forem definidos como sendo os mais importantes para a vaga em aberto. Coloque, em ordem cronológica inversa (do mais recente para o mais antigo). Relate a empresa, o cargo ocupado, um resumo das tarefas desempenhadas e o tempo de serviço. Coloque também realizações e conquistas, se relevantes. Não explique porque deixou os empregos anteriores e porque não está contente com o atual. Isso pode ser perguntado na entrevista.

5. Outras habilidades: Relacione as línguas que conhece e qual o nível, seus conhecimentos em microinformática e qualquer outra informação que seja relevante como prêmios ou outras realizações não mencionados no seu histórico profissional.

6. Informe a pretensão salarial, ou o último salário, somente se forem solicitados pela empresa.

7. Date e assine o seu currículo, sempre que enviá-lo para alguém.
Exemplo:
A seguir um modelo de curriculum. Outros modelos que podem ser utilizados são os oferecidos pelo Office do Windows.


NOME DO CANDIDATO
Endereço: CEP: Cidade/estado: E-mail:
Tel.: Comercial: Tel.: Residencial: Tel.: Celular
Idade: Estado civil:
I. Áreas de Interesse ou Objetivo
II. Formação Acadêmica (Grau de Escolaridade)
19XX/19XX Graduação em ......
pela Universidade .......
III. Aprimoramento Profissional
Cursos, seminários, palestras e outros
Trabalhos publicados
IV. Histórico Profissional
Empregos (No máximo 3)
01/19XX a ...
Nome da empresa
Cargo:
Atividade desenvolvidas:
Cidade-UF mês/ano.
ou Estágios (No máximo 3)
01/19XX a ...
Nome da empresa
Estagiário em ...
Atividade desenvolvidas:
__________________________
( Nome e Assinatura do Candidato)


Forma:
1. Utilize o recurso de frases curtas, no máximo de três linhas, adotando um estilo direto, objetivo, claro e sucinto.
O selecionador quer saber se o candidato é capaz de fazer aquilo que a empresa precisa e não como ele faz isso. Currículos que serão colocados em sites de recolocação na Internet devem ser mais concisos do que nunca.

2. O texto do curriculum deve ser claro e objetivo, pois o selecionador tem muitos currículos para analisar e não pode perder tempo.

3. Pense muito bem antes de encaminhar um currículo com mais de duas folhas, ainda que você tenha qualificações e outras habilidades para encher um livro. Utilize no máximo três folhas em qualquer hipótese.

4. Evite parágrafos longos (com mais de 5 linhas) e dê um bom espaço entre as linhas, pois um texto muito carregado dificulta a leitura.

5. Você pode escolher um outro tipo de letra em seu micro, diferente da que acompanha o software, mas sempre escolha uma que facilite a leitura, bem como dê ao seu currículo uma sóbria, elegante e adequada aparência.

6. O tipo de papel que você escolher para imprimir seu currículo pode fazer uma enorme diferença na aparência e estética geral. Experimente, por exemplo, usar papel de outras cores claras (azul, verde, amarelo, rosa etc. ), de outra gramatura, ou de outro tipo (ex: vergê ).

7. Dê preferência ao formato de papel A4, caso contrário o arquivamento por parte da empresa será prejudicado.

8. Use envelope grande, evitando que seu currículo chegue amassado ou dobrado.

9. Nada de encadernação, capa ou plastificação.

10. Evite fotocópias, principalmente as de má qualidade. Use a impressora.

11. Antes de encaminhar o currículo, leia-o e releia-o para se assegurar de que não há erros de
qualquer espécie. Não confie apenas no corretor de texto.

12. Encaminhe-o, preferencialmente, pelo correio. Evite fax, pois compromete a aparência.

Atenção:
1. Você pode anexar a seu currículo uma carta explicitando as razões que o levaram a enviá-lo, e em curtas palavras, demonstrar as razões de seu especial interesse pela posição em disputa. A carta, se bem redigida, pode ajudar na apresentação de seu currículo, despertando mais interesse no selecionador.

2. Nunca minta. Mentiras nunca são perdoadas ou relevadas, mesmo que descobertas após você conseguir a vaga.

3. Nunca junte cartas de referências ou certificados de conclusão, de qualquer espécie, por melhor que sejam. Apresente estes documentos somente quando solicitados.

4. Não envie fotos junto com o seu currículo, exceto quando solicitado. Se for o caso, use o bom senso. Envie uma foto séria, lembre-se que está em um ambiente profissional.

5. Não faça correções do currículo a mão e nem deixe borrões.

6. Currículo é um documento sério. Nada de expressões informais e gírias. Não queira parecer engraçado e demonstrar bom humor com brincadeiras ou piadinhas. Não use exclamações ou manifestações emocionais

7. Não coloque informações detalhistas.

8. Não cite hobbies pessoais no currículo.

9. Um currículo bem feito não é garantia para se conseguir um emprego. Mas, com um currículo mal preparado, a chance de você ser descartado na primeira seleção é enorme.

Texto publicado nos sites:
http://www.efectiva.adm.br/dicas/dicas.asp http://www.bauqnaofecha.blogger.com.br/2005_02_01_archive.html
http://www.sabido.com.br/

Meu Currículo, meu aliado!

Pessoal, como nós sabemos existe uma dificuldade imensa em elaborar um currículo.
Encontramos questionamentos muito freqüentes:
Será que acrescento isso?
Será que esqueci de incluir algo?
Coloco ou não referencias pessoais?
Quais documentos?

Com certeza amigo leitor você já foi alvo dessas duvidas ao elaborar um currículo. O currículo é o registro da sua história profissional, é a sua propaganda , é um documento que deve ser elaborado para destacar suas habilidades e realizações. Mesmo estando em início de carreira, o acadêmico e o profissional recém-formado devem ter os mesmos cuidados de um profissional ao elaborar o seu currículo.

Na maioria das vezes o estudante não atua, ou atuou na área de interesse, então ele deve destacar o seu potencial, mencionando os conhecimentos que adquiriu durante a fase de faculdade, valorize o currículo incluindo atividades não-remuneradas, participação em empresa júnior, centro acadêmico, estágios, projetos especiais, pesquisas e trabalhos voluntários, de forma que desperte o interesse do empregador de alguma forma.

Agora, com relação a estética e a elaboração, é bom seguir alguns critérios:

• Não mande currículos padronizados, direcione o seu currículo de acordo com a empresa que irá pleitear a vaga.

• Coloque seus dados pessoais,o seu nome, seu endereço, e-mail e números de telefone.

• Cite apenas o objetivo profissional que tem na empresa, considerando a área e o cargo que pretende.

• Não é necessário inserir todo o seu histórico escolar, coloque somente o último ano que você cursou , ou o curso que você concluiu, ou ainda o curso que está em andamento.

• Informe quando começou [ano] e quando [ano] concluiu ou irá concluir e a instituição.

• Informe os cursos que você fez para seu aprimoramento profissional, faça isso colocando-os em ordem cronológica[do mais recente para o mais antigo].Isso inclui palestras e seminários.

• O seu histórico profissional deve conter somente os três últimos empregos ou os que forem definidos como sendo os mais importantes para a vaga em aberto.

• Coloque, em ordem cronológica inversa [do mais recente para o mais antigo]. Relate a empresa, o cargo ocupado, um resumo das tarefas desempenhadas e o tempo de serviço. Coloque também realizações e conquistas, se relevantes.

• Coloque também informações sobre conhecimentos e fluências em outra línguas e aplicativos de informática.

• E uma última dica que aprendi com a psicóloga Andréa Pepino: “ O tipo de papel que você escolher para imprimir seu currículo pode fazer uma enorme diferença na aparência e estética geral. Experimente, por exemplo, usar papel de outras cores claras [azul, verde, amarelo, rosa etc. ], de outra gramatura, ou de outro tipo [ex: vergê ].”

Agora é só acreditar no seu POTENCIAL, planejar e organizar os dados, que você terá um currículo pronto e “atraente”. Que a sua vida seja abundante em realizações.

Adm. Rogério Mesquita www.rogeriomesquita.com.br

domingo, 1 de junho de 2008

Sete pecados capitais do profissional

Por José Antônio Rosa

Quem está numa equipe não pode cometer certos deslizes. Esses
comprometem a eficiência do grupo e voltam-se com força dobrada contra
o pecador. Os sete pecados capitais do membro de uma equipe são:

Fazer corpo mole - Deixar o trabalho para os outros, pega mal, muito
mal. Não adianta ter boas desculpas, disfarçar, que todos percebem
imediatamente qualquer menor sinal de corpo mole. Desleal para com os
colegas, o corpo mole queima (ou melhor: torra) a moral do pecador.
Como a vida é dura para quem é mole, ele acabará colhendo resultados
desastrosos.

Alienação - Estar dentro do grupo e manter-se psicologicamente fora é
péssimo. Ou se sai do grupo, ou se compartilha seus objetivos e
esforços. Os colegas se sentem rejeitados pela pessoa que se mantém
altivamente "superior" às coisas do grupo. Essa pessoa causa a
impressão de que o grupo não a merece. Ou que gostaria de pertencer a
outro grupo mas não conseguiu.

Deslealdade - Ser desleal com o grupo é falar mal dele quando se está
fora, por exemplo. É usar de expedientes injustos para desmerecer os
feitos do grupo, atrapalhar seus objetivos, comprometer seus esforços.
Se o grupo está caminhando por uma trilha que o indivíduo não aprova,
ele tem de agir no sentido de influenciar os colegas, isto sim. Fingir
aceitação e agir por trás é covardia.

Postura "do contra" - Há pessoas que são "do contra" permanentemente e
cronicamente. Ser contra uma idéia, um plano, uma estratégia qualquer
é necessário e bom, quando se visa o melhor para a equipe. Ser contra
abobrinhas só para manter-se crítico é estupidez.

Formação de panelinhas - Todos temos preferências e temos direito a
elas. Porém, traduzir isso em "panelinhas" ou pequenos grupos de apoio
mútuo e exclusão de terceiros, no ambiente de trabalho, é péssimo. As
preferências devem guardar-se no plano pessoal e as relações de
trabalho devem ser objetivas, isentas e adultas.

Romance - Algumas empresas são mais flexíveis, outras são menos,
quanto ao namoro no trabalho. Independente de políticas da empresa,
porém, as relações íntimas sempre foram e serão perigosas, por
despertar simpatias especiais e privilégios, além de inveja, ciúmes.
Manter uma postura espartana usualmente é melhor para todos, mas, se o
namoro for inevitável, para a saúde do relacionamento é preferível que
ambos sejam de áreas diferentes na empresa ou que um dos dois procure
trocar de área ou emprego.

Fofoca - A fofoca e a formação de "rádio corredor" no interior de um
grupo começa logo a solapar a produtividade e a moral da equipe. Os
fofoqueiros devem ser combatidos com a comunicação clara e
transparente.

Autor: José Antônio Rosa é professor de pós-graduação em Administração
no Instituto Nacional de Pós-Graduação, jornalista, editor e consultor
da Manager Assessoria

terça-feira, 20 de maio de 2008

Porque as pessoas são demitidas do emprego ?

Como profissional de Recursos Humanos e atuando há alguns anos com seleção de pessoal, venho ao longo desse tempo dedicando-me a observar porque certas pessoas permanecem mais tempo em determinadas organizações do que outras.

Parte-se do princípio de que no momento do recrutamento de pessoal, o profissional de RH procura triar aqueles que atendam ao perfil técnico da vaga.

É através da seleção, de testes e da própria dinâmica de grupo que o selecionador identifica fatores críticos de sucesso e de insucesso dos candidatos.

Terminada essa fase, geralmente os gestores entrevistam os candidatos finalistas, procurando selecionar aquele que mais se identifica aos ideais da empresa, visto que o conhecimento técnico, a princípio, todos atendem.

Todo início de trabalho requer do profissional adaptação à cultura, ao ambiente e àquela comunidade onde ele está sendo inserido.

Normalmente ele traz experiências anteriores, as quais podem facilitar ou dificultar sua adaptação ao novo local de trabalho. É a partir daí que se inicia a história de vida do profissional.

É a partir daí que o comportamento e as atitudes dificultam ou facilitam a permanência do indivíduo naquela organização.

A primeira verificação a que cheguei é que as pessoas, de um modo geral, têm dificuldade em aceitar as mudanças que lhe são impostas, seja pelo meio ambiente em que estão inseridas, seja pela forma como os outros indivíduos se relacionam com elas, seja pela forma de atuação dos seus líderes, seja pelos processos alí praticados ou mesmo pelo fato de não conseguirem se posicionar ou de conquistar seus espaços.

Geralmente esses profissionais não têm humildade para investir na conquista. Chegam com arrogância, achando que seu tempo é curto (período de experiência) e que terão que conquistar seus espaços a qualquer preço. Essa falta de habilidade de adaptação, de entendimento e de visão geral acaba por implicar sérios problemas de atitudes e de comportamentos, e isso acontece porque quando não entendemos o processo de transformação, não conseguimos entender os porquês dos resultados.

E é exatamente neste ponto que pauto minha defesa de que são as atitudes e o comportamento do dia-a-dia que fazem a diferença entre um profissional e o outro.

Dia desses fui procurada por um cliente alegando que estava enfrentando uma série de dificuldades para encontrar a assistente que lhe atendesse de forma adequada. Curiosa perguntei a ele qual era o perfil da profissional adequada na sua visão: - Disse-me ele que todas as assistentes que já teve, atendiam-no muito bem tecnicamente, porém nenhuma delas apresentava comportamento adequado. Pedi a ele que me descrevesse o perfil, uma vez que estava ali para ajudá-lo.

Na verdade, procurava uma pessoa com atitude, aquela que adequasse sua postura interna de forma a avaliar qual a melhor maneira de se colocar diante das situações novas e de novos clientes e colegas. Que a profissional tivesse capacidade de relacionar-se com outras pessoas. Continuou dizendo que percebeu que o desequilíbrio emocional tem sido um fator crítico de sucesso, comprometendo as atitudes no trabalho e, por conseguinte a empregabilidade do profissional. Disse-me ainda que ao seu modo de ver os profissionais que demonstram ter bom humor, mesmo em momentos difíceis, tendem a ser mais bem-sucedidos e este é outro fator que ele procura identificar na assistente que vai contratar. A responsabilidade é fator de destaque, disse-me ele, pois ser responsável significa "responder pelos próprios atos", e "corresponder" às expectativas das outras pessoas, sejam colegas, chefes, fornecedores ou clientes. Disse-me ainda que buscava uma pessoa com alto grau de assertividade, a qual se baseia na autoconfiança, relatando-me que sua última assistente era insegura e por isso se tornava agressiva. Pedi a ele que tentasse me descrever com mais detalhes o que ele entendia por assertividade. E ele continuou: - a assertividade se mostra por atitudes como a coragem de expressar sua opinião, mesmo quando todos pensam o contrário, falar calma e pausadamente, buscar soluções para problemas existentes e não fazer de conta que não existem, não querer ter sempre a razão, dar sugestões - não ordens, enfim, ter expediente com serenidade.

Quanto mais ouvia o relato de meu cliente, mais certeza eu tinha de que a metodologia a ser aplicada para a busca do profissional que ele procurava, era o método de seleção por competência, a qual tem o foco no comportamento das pessoas, frente às situações que lhe são expostas.

E, com base no relato, seguem algumas sugestões para que o profissional, independente da idade, reflita sobre sua atuação, sobre as atitudes que deve tomar no dia-a-dia, sobre a diferença que isso pode fazer perante aos demais profissionais.

Aristóteles foi um dos primeiros pensadores a observar a importância da responsabilidade. "Somos aquilo que nos tornamos através de nossas ações repetidas". Com base nesse princípio, temos, portanto, a responsabilidade de definir o que desejamos ser, e como desejamos ser vistos pela sociedade.

A percepção das conseqüências de nossos atos é o primeiro sinal do comportamento responsável. Temos desde a exclusão de certos grupos, oportunidades não dadas, até comportamentos provocativos vindos de outras pessoas.

Todos nós temos pontos cegos em nossa personalidade. São aquelas características que todos enxergam, menos nós.

Portanto, é bom ficar atento à sua forma de se expressar quando está se comunicando. Será que sua linguagem corporal, seu tom de voz e as palavras que o profissional usa não indicam que ele está sempre pronto para um confronto?

Isto não significa dizer que as pessoas devam se pautar no conformismo ou no comodismo, para simplesmente se adaptarem; ao contrário, ninguém espera que se concorde com tudo e que se goste de todos ao redor.

No entanto, isso não deve impedir o empregado de estabelecer e manter bons relacionamentos. Talvez o segredo esteja em admitir que somos a causa de todos os processos da vida pelos quais passamos e devemos aprender com eles. Analisar o que fizemos de errado e de certo e o que deixamos de fazer é necessário para pensar sobre o que deixamos que os outros fizessem conosco.

É a partir dessa reflexão que adquirimos novas atitudes e comportamentos que garantam o domínio de nossas mudanças pessoais.

Foi com base na própria experiência do dia-a-dia, que identifiquei que a maioria das pessoas é demitida das organizações por não ter atitudes (intenção) e comportamentos (ação) adequados. Para fundamentar o que afirmo, apresento a pesquisa feita pela ASTA Assessoria/Saad-Fellipelli, para descobrir os fatores que mais influenciam na hora da demissão.

O resultado apresentando foi o seguinte: 32% do grupo pesquisado foi demitido em decorrência do comportamento; 26% por motivos de liderança (que não deixa de contar com uma parcela de comportamento); 25% por fatores técnicos (também faltou atitude de buscar aprimoramento) e 18% pela falta de atualização técnica (desinteresse pela manutenção do conhecimento - comportamento inadequado frente à competitividade).

Em resumo, seja qual for o motivo da demissão, todos estão interligados ao comportamento e à atitude dos profissionais.

É bom refletir sobre estes conceitos e descobrir em que é possível fazer a diferença dentre outros profissionais.

Uma boa dica para refletir sobre este tema é assistir ao filme: O Diabo Veste Prada. Vá em frente e boa sorte!

Maria Bernadete Pupo

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Trabalho e emprego – conceitos distintos

Autor: Maria Bernadete Pupo
Área: Jurídica Sub Área: Humanos
PUBLICIDADE É comum associar as palavras emprego e trabalho como se tivessem o mesmo significado.
O “trabalho” surgiu no momento em que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao redor com o auxílio do artesão.
Após o advento da Revolução Industrial, configura-se a relação capitalista com a necessidade de organizar grupos de pessoas, processos, instrumentos criando-se a partir daí, a idéia do "emprego”, o qual sempre sugeriu relação estável, e mais ou menos duradoura, entre a empresa e o empregado.
Desde então, as noções de trabalho e de emprego foram se confundindo.
O emprego se configurou ao longo do tempo como relação estável, porque existe um contrato com vínculo, carteira assinada e sendo assim, instaura-se uma condição de conforto pelos benefícios do FGTS, 13º salário, férias e outros tantos; mas, por outro lado, também temos muitas outras obrigações, pouco agradáveis como bater cartão, submeter-se à subordinação e muitas vezes cumprir ordens e regras rígidas.
Com o passar dos tempos, o tão sonhado e confortável emprego veio sofrendo fortes alterações, em que as condições de estabilidade até então oferecidas foram perdendo forças, resultado da globalização e dos próprios adventos tecnológicos, os quais acirraram a competitividade, eliminando postos, níveis hierárquicos e deixando milhões de pessoas desempregadas, em grande parte do nosso planeta.
Hoje, as organizações não estão mais dispostas a manter o custo de um corpo permanente de empregados para realizar grande parte dos serviços de que necessitam, muitas nem têm condições de fazer isso. Vários desses trabalhos, já nem precisam ser realizados continuamente.
Nesses casos, a organização não precisa de empregados, mas sim de prestadores eventuais de tais tarefas.
Essas realidades vêm configurando um cenário de desemprego cada vez maior.
O Ministério do Trabalho registrou no mês de fevereiro de 2007 a queda de 16,2% de novos empregos com carteira assinada em relação ao verificado no mesmo mês de 2006.
Com o passar dos tempos, vemos cada vez mais a substituição gradual do emprego fixo, de longa duração e em tempo integral por outras formas de prestação de serviços como: o trabalho autônomo, o trabalho por meio de cooperativa, da terceirização dos serviços, o trabalho temporário, o trabalho em tempo parcial, o trabalho por projeto, etc.
Porém, é importante deixar registrado que, enquanto o emprego diminui, a possibilidade de trabalho aumenta vertiginosamente. E é nesse contexto que surge a figura do empreendedor.
Nesse sentido, no mundo do trabalho o profissional terá que se tornar o administrador de sua própria carreira, sendo responsável pelos seus ganhos e perdas.
No mundo do trabalho a principal manifestação ocorre através do empreendedorismo em que o profissional deve ter a capacidade de transformar desafios em oportunidades de construir projetos sociais de estimular a inovação e de buscar soluções para as necessidades latentes.
O empreendedor vê no trabalho a oportunidade de realizar seus sonhos, que não necessariamente estejam ligados restritamente ao lado financeiro.
É importante que o profissional empreendedor busque, além dos ganhos materiais, a transformação, identificando necessidades e inovando através de produtos, serviços e processos que agreguem valor aos consumidores e que, acima de tudo, lhes traga a alegria de “ser”.
Diante desse contexto, cabe a você profissional decidir pela busca constante do emprego como sinônimo de conforto e de acomodação ou pela transformação de uma situação de incerteza como prelúdio ao incentivo para buscar e enfrentar as diversas formas que se apresentam de prestação de serviços.
Descubra suas potencialidades e faça um teste!
*Maria Bernadete Pupo é consultora e gerente de RH do Centro Universitário FIEO UNIFIEO), em Osasco (SP), e autora do livro “Empregabilidade acima dos 40 anos” (ed. Expressão & Arte) http://www.netlegis.com.br/index.jsp?arquivo=detalhesArtigosPublicados.jsp&cod2=809