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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
PMK - Básico
PSICODIAGNÓSTICO
...
O plano de avaliação é estabelecido com base nas perguntas ou hipóteses iniciais, definindo-se não só quais os instrumentos necessários, mas como e quando utiliza-los. (p.05).
Referência Bibliográfica:
ANCONA-LOPEZ, S. O mundo do adolescente. In: ANCONA- LOPEZ, M. Psicodiagnóstico: processo de intervenção. São Paulo.
Cortez. 1995. Cap. 02. p. 26 - 36.
CUNHA, J. e Col. Fundamentos do psicodiagnóstico. N.: Psicodiagnóstico-R. 4.ed. Porto Alegre. Artes Médicas. 1993. Cap. 01. p. 3 - 10.
Dúvidas Frequentes
Estou qualificado para a Cirurgia ?
Com algumas exceções, são candidatos a cirurgia:
1. Tentativas de redução de peso com orientação médica sem sucesso.
2. Ausência de doenças graves, com riscos inaceitáveis para cirurgia.
3. Estar com índice de massa corpórea de 40 Kg/m² ou mais.
4. Ter passado por avaliação psicológica.
* Pessoas com IMC menor de 40 Kg/m², poderão ser submetidos a cirurgia em casos especiais.
O que é Índice de Massa Corpórea (IMC) ?
É o peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.

De acordo com o IMC pessoas são consideradas:
Um paciente, por exemplo, com peso de 136 Kg e altura de 1,60m terá o seguinte índice de massa corpórea: IMC = 136 ¸ (1,6 x 1,6) = 53,12 kg/m² (obesidade grau III )


A técnica puramente restritiva, é a chamada banda gástrica, que transforma o estômago em uma ampulheta, sendo a parte superior muito pequena, dificultando assim ingerir grandes volumes de alimentos. A banda gástrica requer regulagens do estreitamento. A perda de peso geralmente não chega aos índices das cirurgias anteriores.
O que é a Cirurgia para a Obesidade Mórbida ?



Como a Cirurgia de Capella ajuda a perder peso ?

Após a cirurgia pode-se comer de tudo em pequenas quantidades, porém, uma "mordida" além do necessário causa náuseas e vômitos. A perda de peso em 1 ano varia de 30 a 40 % do peso inicial.
Como a Cirurgia de Scopinaro ajuda a perder peso ?
Nesta cirurgia o estômago é reduzido em cerca de 70%, mas é realizado um "curto-circuito" no intestino, que reduz muito a absorção dos alimentos.


É a banda gástrica (como uma cinta envolvendo o estômago), que "divide" o estômago em duas partes, sendo que a parte superior é muito pequena, dando a sensação de "estômago cheio" com pouca comida. Neste tipo de cirurgia, a perda de peso fica entre 18 e 28 %; estando indicada a pacientes selecionados, que não estejam com o índice de massa corpórea muito elevado e não necessitem de uma perda de peso tão grande.
E o balão do estômago ?


Quais os riscos da Cirurgia da Obesidade ?
O risco é o mesmo de qualquer outra cirurgia de grande porte (mortalidade < 0,5%), mas existe e deve ser considerado, principalmente porque o obeso, normalmente, já possui alterações respiratórias, circulatórias e cardíacas. Deiscência (abertura) dos grampos ou das costuras podem ocorrer numa minoria, podendo exigir uma reoperação. Embolia pulmonar (sangue coagulado nos pulmões) é também uma complicação temível, às vezes mortal.

Pode operar. Seu médico avaliará a possibilidade de remover também a vesícula no mesmo procedimento cirúrgico.
Tenho hérnia de hiato, posso operar?

Tenho diabete, colesterol aumentado e pressão alta, posso operar?
Se você estiver controlando por seu médico clínico, poderá operar.
Vou operar, há algum preparo na véspera?
Somente deverá fazer jejum, a partir da meia noite do dia anterior, inclusive de água. No dia da cirurgia, para os homens, são raspados (tricotomia) os pêlos do abdome. Todos recebem cerca de 2 horas antes da operação uma injeção de anticoagulante (aplicada na gordura da barriga).
Qual o tempo de duração de uma operação?
Cerca de 2 a 3 horas.
Quando estiver na sala de cirurgia, as primeiras pessoas que você verá, serão os anestesistas, os assistentes da equipe e a instrumentadora. Será aplicado um soro à veia, alguns adesivos na região do tórax (para o monitor de batimentos do coração), um dedal em um dedo de sua mão (para medir o oxigênio). Suas pernas serão enfaixadas, para diminuir o risco de formação de coágulos.
E se eu acordar com tubo de respiração ainda na garganta?
Acordar após a cirurgia e ainda estar com o tubo do respirador na garganta (entubado), pode às vezes acontecer, e não é sinal de nenhuma complicação; significa apenas que você demorou um pouco mais para acordar da anestesia. Se isto acontecer, procure não respirar, procure ficar relaxado, pois o respirador vai encher e esvaziar seus pulmões; e logo esse tubo vai ser retirado.
Logo após a cirurgia.
Quando termina a operação, o paciente é levado à sala de recuperação pós-anestésica, ficando lá por cerca de 3 à 6 horas; até estar bem acordado, para então ser levado ao quarto. Alguns pacientes, por estarem muito acima do peso ou por terem algum problema clínico prévio, passam a primeira noite na UTI (unidade de terapia intensiva), mas apenas por excesso de zelo, não significando que houve qualquer complicação.
Chegando ao quarto, procure ficar deitado, podendo se levantar para urinar, com ajuda. Não poderá ingerir nada por boca. Você vai estar com 3 tubos finos na sua barriga (drenos), 1 fica na gordura, sob a pele; e será retirado no dia da alta; outro à sua direita (que será retirado com 7 dias) e o 3° à sua esquerda (que permanecerá por 1 mês e está dentro do estômago excluído). Também estará com soro, para as medicações. É normal sentir um pouco de dor e náuseas, apesar de estar tomando medicações; estas sensações podem persistir com menor intensidade no dia seguinte.
O dia seguinte da cirurgia.
Ainda receberá soro, até a noite; começará a tomar água e chá (em pequenos goles), tomar banho de chuveiro, sentar fora da cama e andar.
O segundo dia após a cirurgia.
Você se sentirá bem melhor, mais disposto, passará a tomar caldos, refrescos, água de coco, leite desnatado, gelatina; tudo em pequenos goles, a cada 3 ou 4 minutos.
Terceiro dia após a cirurgia.
Normalmente você deverá receber alta do hospital e será retirado o dreno que está na gordura abaixo da pele.
Primeiro retorno - 5 a 7 dias.
Neste dia você, no consultório, fará a retirada do dreno que está a sua direita.
Segundo retorno - 10 a 15 dias.
Serão retirados os pontos.
Terceiro retorno - 30 dias.
É retirado o dreno que está à sua esquerda e são dadas novas orientações alimentares.
1 mês só de líquidos!!!
Sua alimentação nos 30 primeiros dias após a cirurgia, será apenas de líquidos pouco calóricos. Se quiser use adoçantes.

- Água (sem gás) e chás.
- Refrescos de frutas, coados.
- Caldos coados e não batidos (legumes, carne magra, frango sem pele, peixe), temperados normalmente.
- Água de coco ou gatorade® (até 300ml por dia).
- Gelatina dietética.
- Leite e iougurte natural, desnatados. (podem ser batidos com frutas e coados).
Não posso comer nada nos 30 primeiros dias?

E remédios?

Tenho que usar a faixa ? E exercícios, quando posso fazer?
Use a faixa abdominal por 30 dias ou mais, podendo retirá-la para dormir. Não faça esforços físicos, como carregar pesos ou exercícios abdominais, nos primeiros 90 dias após a cirurgia. No entanto você pode caminhar à vontade, e subir escadas quando necessário.
E dirigir, quando posso?

Minha cirurgia está "vazando" um liquido amarelado!!!
Saída de líquido amarelo ou rosado claro pela incisão, às vezes ocorre, até mesmo em grande quantidade, mas não significa necessariamente infecção ou problemas internos; é apenas liquido acumulado na gordura sob a pele.
30 dias de cirurgia. Comida finalmente!!!

Quando começar a ingestão de alimentos sólidos, deverá fazê-lo com cuidado, para não ingerir uma quantidade de alimentos maior do que a capacidade de seu "novo" estômago. No início coloque cerca de 4 colheres, das de sopa, de alimentos sólidos no prato, e coma com uma colher pequena (de chá), mastigando bem, para que não ingira uma quantidade além de sua capacidade, evitando assim a sensação de "estufamento", náuseas e vômitos. Não tome líquidos junto com os alimentos sólidos, tome-os antes ou 30 minutos após os sólidos.
Posso comer doces e gorduras ?

E bebidas alcoólicas e refrigerantes ?

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Posso fumar ?

E quanto a relação sexual ?
Após 30 dias da cirurgia, você poderá manter relações sexuais.
E as vitaminas?




Sensação passageira de mal estar, tontura ao se levantar rapidamente, ocorrem ocasionalmente.
Será que estou perdendo pouco peso?
A perda de peso varia para cada pessoa de maneira diferente. Uns perdem mais no início, outros mantém uma perda menor, mas constante. No entanto esta perda é sempre proporcional ao peso inicial. Os mais pesados perdem mais peso. Existe uma média de perda de peso, que ao final de 1 ano da cirurgia varia de 30 a 40 % do peso inicial ( de 8 a 15 % no primeiro mês, de 15 a 20 % no primeiro trimestre, de 25 a 29 % no primeiro semestre), lembre-se que em sendo uma média alguns perdem mais e outros menos.

Nem todos os operados necessitam ou querem fazer cirurgia plástica, mas sempre se deve aguardar pelo menos 1 ano da cirurgia da obesidade, para iniciar as plásticas. Naqueles que perderam muito peso, às vezes são necessárias várias cirurgias para remodelar o corpo; e por vezes são necessários "retoques" para melhora uma região já operada.
Posso engravidar?
Sim. Recomendamos que você espere 1 ano após a realização da cirurgia da obesidade, e faça uma avaliação prévia com um dos clínicos da nossa equipe, assim como o acompanhamento paralelo no pré-natal. É importante evitar a gravidez nos 12 primeiros meses da operação.
Orientações Após a Cirurgia
Deve-se tomar pelo menos 2 litros de líquidos por dia, incluindo caldos salgados. Isso fará com que a urina fique "clara", evitando a desidratação e a formação de cálculos renais (pedras nos rins). Portanto, a cada 2 ou 3 minutos, enquanto estiver acordado, o paciente deve tomar 20 ml (1/2 xícara de café) de líquido.
Sensações passageiras de mal estar são normais e não são permanentes. Saída de um líquido amarelo claro pelo local do corte da cirurgia também ocorre às vezes, mas não significa infecção ou problemas internos.
Deve-se usar uma faixa abdominal por cerca de 45 dias, podendo-se retirá-la para dormir. Não se deve fazer esforço físico nos primeiros 90 dias após a cirurgia, nem dirigir antes de completar 30 dias. No entanto é recomendável que você caminhe um pouco.
Não fume, não tome refrigerantes ou bebidas alcoólicas. Relação sexual somente após 30 dias após a operação.
CIRURGIA BARIÁTRICA - ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
Porque o Paciente obeso é encaminhado para avaliação psicológica, antes da cirurgia?
A Obesidade, longe de ser uma “fraqueza de caráter” é uma doença que afeta a pessoa nos seus aspectos físico, psíquico e social. É considerada uma condição clínica multi-determinada, na qual se associam diversas causas, no processo do seu desenvolvimento. Dentre estas causas, com muita freqüência, apresentam-se os fatores psicológicos ou emocionais.
Em se tratando de pacientes obesos mórbidos, podemos afirmar que a maioria dos que chegam à Cirurgia Bariátrica traz alterações emocionais. Essas dificuldades de natureza psicológica podem estar presentes entre os fatores determinantes da obesidade exógena (reativa), ou entre as conseqüências, na obesidade endógena ou de desenvolvimento em que a pessoa apresenta excesso de peso desde o começo da vida e tende a vivenciar e a confundir os mais variados desejos com necessidade de alimento. Seu emocional é abalado pelas dificuldades, limitações e sofrimento por ser obeso.
Sendo assim, como comprovam vários estudos realizados, a avaliação e o trabalho psicológico pré e pós-operatório são de fundamental importância. Muitos pacientes resistem ao atendimento psicológico na etapa pré-cirúrgica, alegando não ter necessidade, pois já estão decididos: querem submeter-se à cirurgia da obesidade. O atendimento psicológico não visa a convencer ninguém a fazer a gastroplastia e sim preparar essa pessoa, para que possa passar pelo processo cirúrgico e, conseqüentemente, de emagrecimento, de forma saudável e tranqüila. Outra grande preocupação do paciente em relação à avaliação psicológica é o temor de ser “barrado” ou impedido pelo psicólogo da realização de seu grande desejo: submeter-se à cirurgia. Na verdade, não é esse o papel que nos cabe. Nosso objetivo é preparar adequadamente o paciente, pelo tempo que ele necessitar se preciso for. Em caso de distúrbios psiquiátricos, solicitamos acompanhamento do psiquiatra para complementar o trabalho.
Assim, o contato com o psicólogo se faz importante para a orientação, informação e apoio desse paciente na sua preparação para a cirurgia. O período imediatamente após a cirurgia é relatado pelos operados como sendo um dos mais difíceis. É a fase de recuperação do ato cirúrgico, de maior desconforto e de adaptação à dieta líquida. Junta-se a tudo isso a expectativa, a ansiedade e a insegurança: “Será que deu mesmo tudo certo?”.
Vencido o 1º período (da ingestão apenas de líquidos), a adaptação ao alimento sólido é a outra etapa.
Neste período pós-cirúrgico, o acompanhamento psicológico é voltado geralmente para a adaptação aos novos hábitos. É, sem dúvida, esse tipo de questionamento que nos traz o paciente em suas consultas. Após o 3º ou 4º mês de cirurgia, o paciente entra em nova fase: a da “lua de mel” com a cirurgia. O emagrecimento começa a ser notado por todos, os elogios tornam-se constantes, as roupas estão cada vez mais largas, há aumento da disposição e do bem estar e o paciente passa a ter maiores cuidados com sua aparência, investindo mais em si mesmo. Após 6 ou 8 meses, a perda de peso está em torno de 30 %. Tudo é novidade! Neste momento, o paciente operado não sente a menor necessidade de uma psicoterapia. É nesse período que muitos desaparecem dos consultórios dos psicólogos (e muitas vezes dos retornos médicos!). Sentem-se tão bem, como nunca estiveram na vida: auto-suficientes, mais seguros e com a auto-estima elevada, bonitos e muitas vezes eufóricos. Contudo nesse momento a psicoterapia volta-se para a nova imagem corporal e para as repercussões que ocorrerão a partir daí na personalidade do indivíduo.
O corpo que o paciente obeso “não via”, não entrava em contato, passa a ser alvo de observações e elogios. Algumas dificuldades emocionais que estavam encobertas pela “capa de gordura” tendem a surgir. Conflitos básicos emergem e, se não forem tratados, podem fazer com que o paciente lance mão de “boicotes” ao emagrecimento como forma de evitar sofrimento. Passa, por exemplo, a ingerir grandes quantidades (divididas em pequenas porções) de alimentos pastosos com alto teor calórico, dificultando sua perda de peso ou mesmo recuperando alguns quilos. Nesta fase, grandes mudanças estão ocorrendo e uma multiplicidade de opções se abre à frente da pessoa emagrecida e isso requer nova aprendizagem social. Assumir responsabilidades das quais era poupado por falta de condições físicas e pelas limitações que a obesidade impunha, agora colocam a pessoa diante de situações nunca vividas ou vividas há muito tempo. A obesidade, de uma certa forma, protegia. Em torno de um ano após a cirurgia, o peso do paciente operado se estabiliza. Tudo aquilo que era novidade passou a fazer parte da rotina de vida. Algumas vezes a depressão se instala. O objetivo foi alcançado: “Deixei de ser obesa, mas apesar de magra, continuo sozinha, tenho problemas no trabalho, nos relacionamentos…”.
Estudos realizados mostram que deixar de ser obeso implicará em mudanças na maneira de agir e na vida como um todo. E, ao reorganizar-se e estruturar-se novamente, freqüentemente a pessoa emagrecida necessita de ajuda.
O trabalho psicológico pode auxiliar o paciente a conhecer e a compreender melhor a si mesmo, a aderir de forma mais eficiente ao tratamento, envolvendo-o e tornando-o responsável pela vivência de criação de uma nova identidade e estimulando a sua participação efetiva no processo de emagrecimento. A cirurgia é apenas o começo.
Psicólogos do Instituto: Aída Regina Marcondes Franques e Pedro Belarmino Garrido
CIRURGIA BARIÁTRICA - TRATAMENTO CIRURGICO
São candidatos à cirurgia bariátrica pessoas com Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 40 kg/m² , que tentaram tratamento clínico, bem orientado, e não obtiveram resultado. Aqueles com índice entre 35 e 40 kg/m², mas que tenham doença associada a obesidade e que melhoram com a perda de peso, também são candidatos a cirurgia .
Os candidatos a cirurgia devem realizar avaliação clínica e psicológica, e participar de pelo menos uma reunião de esclarecimentos .

Anatomia e funções do tubo digestivo:
O Aparelho digestivo é composto de uma série de estruturas ocas formando um tubo que se inicia na boca e termina no ânus. O esôfago é o órgão ao qual os alimentos são impulsionados após a deglutição. Ele transporta os alimentos até o estômago. Chegando ao estômago os alimentos são misturados ao suco gástrico e transportados ao intestino delgado onde ocorre o processo de digestão e absorção de nutrientes. O que resta chega ao intestino grosso , e é eliminado pela evacuação.
Tipos de cirurgia:
O tipo de intervenção realizado vai depender de cada caso (grau de obesidade, doenças associadas, etc), lembrando que o tratamento cirúrgico apresenta riscos de mortalidade menor que 0,5%. Os procedimentos que podem ser realizados são:
- BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL
- GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX (cirurgia de "Capella") CONVENCIONAL OU LAPAROSCÓPICA
- DERIVAÇÃO BILEOPANCREÁTICA: "DUODENAL SWITCH", "SCOPINARO"
Indicação: Obesos mórbidos.

Indicação: Obesos mórbidos.
Contra-indicação: Dependência de drogas e álcool, Cirrose
% perda de peso: 30 a 40% do peso total em média.
Riscos: Fístulas, embolia pulmonar.
Falhas: Perda de peso insuficiente rara.
Dieta: Líquida 30 dias.
Acompanhamento: Consultas periódicas.
Contra-indicação: Evacuações diarréicas freqüentes.
% perda de peso: 35 a 40% do peso total em média.
Benefícios: Refeições mais volumosas.
Falhas: Perda de peso insuficiente rara.
Internação hospitalar: 96 horas;
tempo cirúrgico aproximado: 3 horas.;
Dieta: Líquida 15 dias.
Acompanhamento: Consultas mensais, exames regulares.
www.institutogarrido.com.br
RESOLUÇÃO CFM N° 1.766/05 - CIRURGIA BARIÁTRICA
(Publicada no D.O.U., 11 jul 2005, Seção I, p. 114)
Estabelece normas seguras para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida, definindo indicações, procedimentos aceitos e equipe.
O Conselho Federal de Medicina, no uso das atribuições conferidas pela Lei n° 3.268/57, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n° 44.045 de 19 de julho de 1958, e
CONSIDERANDO que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional (Art.2° do CEM);
CONSIDERANDO que o médico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente (Art.5° do CEM);
CONSIDERANDO que é vedado ao médico efetuar qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo em iminente perigo de vida (Art. 46 do CEM);
CONSIDERANDO que o Conselho Federal de Medicina é órgão supervisor da ética profissional em toda a República e, ao mesmo tempo, julgador e disciplinador da classe médica, cabendo-lhe zelar e trabalhar por todos os meios ao seu alcance pelo perfeito desempenho ético da medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão e dos que a exerça legalmente (Art.2° da Lei n°3.268/57);
CONSIDERANDO a necessidade de normatização do tratamento cirúrgico da obesidade mórbida;
CONSIDERANDO o parecer aprovado na sessão plenária de 13/05/05,
RESOLVE:
Art. 1° - Normatizar, nos termos dos itens do anexo desta resolução, o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida.
Art. 2° - Novos procedimentos serão analisados pela Câmara Técnica sobre Cirurgia Bariátrica para Tratamento de Obesidade Mórbida.
Art. 3° - O paciente e seus familiares devem ser esclarecidos sobre os riscos da Cirurgia e a conduta a ser tomada no pós-operatório.
Art. 4° - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília-DF, 13 de maio de 2005.
Dr. EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE Dra. LÍVIA BARROS GARÇÃO
Presidente Secretária-Geral
ANEXO
1- INDICAÇÕES GERAIS:
Pacientes com Índice de Massa Corpórea (ICM) acima de 40 kg/m2.
Pacientes com IMC maior que 35 kg/m2 e co-morbidades (doenças agravadas pela obesidade e que melhoram quando a mesma é tratada de forma eficaz) que ameacem a vida, tais como diabetes, apnéia do sono, hipertensão arterial, dislipidemia, doença coronariana, osteo-artrites e outras.
Idade: maiores de 18 anos. Idosos e jovens entre 16 e 18 anos podem ser operados, mas exigem precauções especiais e o custo/benefício deve ser muito bem analisado.
Obesidade estável há pelo menos cinco anos.
Pelo menos dois anos de tratamento clínico prévio, não eficaz.
Ausência de drogas ilícitas ou alcoolismo.
Ausência de quadros psicóticos ou demenciais graves ou moderados.
Compreensão, por parte do paciente e de seus familiares, dos riscos e mudanças de hábitos inerentes a uma cirurgia de grande porte e da necessidade de acompanhamento pós-operatório com a equipe multidisciplinar por toda a vida do paciente.
2 - RISCO CIRÚRGICO: deve ser compatível com o procedimento cirúrgico proposto e ausência de doenças endócrinas de tratamento clínico.
3 - EQUIPE: precisa ser capacitada para cuidar do paciente nos períodos pré e trans-operatório, e fazer o seguimento do mesmo.
COMPOSIÇÃO: cirurgião com formação específica, clínico, nutrólogo e/ou nutricionista, psiquiatra e/ou psicólogo, fisioterapeuta, anestesiologista, enfermeiros e auxiliares de enfermagem familiarizados com o manejo desses pacientes.
4 - HOSPITAL: precisa apresentar condições adequadas para atender obesos mórbidos, bem como possuir UTI e aparelho anestésico regulável para ciclagem com grandes volumes e baixa pressão.
5 - PROCEDIMENTOS ACEITOS:
A) RESTRITIVOS:
1- BALÃO INTRAGÁSTRICO: colocação de um balão intragástrico com cerca de 500 ml de líquido, com 10% de Azul de Metileno, objetivando diminuir a capacidade gástrica do paciente, provocando a saciedade e diminuindo o volume residual disponível para os alimentos. Método provisório: o balão deve ser retirado no prazo máximo de seis meses.
INDICAÇÃO: adjuvante do tratamento de perda de peso, principalmente no preparo pré-operatório de pacientes com superobesidade (IMC acima de 50kg/m2), com associação de patologias agravadas e/ou desencadeadas pela obesidade mórbida.
CONTRA-INDICAÇÕES: esofagite de refluxo; hérnia hiatal; estenose ou divertículo de esôfago; lesões potencialmente hemorrágicas como varizes e ângiodisplasias; cirurgia gástrica ou intestinal de ressecção; doença inflamatória Intestinal; uso de antiinflamatórios, anticoagulantes, álcool ou drogas e transtornos psíquicos.
COMPLICAÇÕES: aderências ao estômago; passagem para o duodeno; intolerância ao balão, com vômitos incoercíveis; úlceras e erosões gástricas; esvaziamento espontâneo do balão; obstrução intestinal por migração do balão; perfuração gástrica; infecção fúngica em torno do Balão.
VIA DE ACESSO: endoscópica.
2- GASTROPLASTIA VERTICAL BANDADA OU CIRURGIA DE MASON: Nestes procedimentos é criado um pequeno reservatório gástrico na região da cárdia, com capacidade em torno de 20 ml, regulando-se a saída por um anel de polipropileno. Estas cirurgias provocam cerca de 20% de perda de peso.
INDICAÇÕES: pacientes não compulsivos, que não tenham o hábito de ingestão de doces em abundância e não se desviem da orientação nutricional, ingerindo líquidos ricos em calorias; caso contrário, os resultados são desanimadores.
VANTAGENS: causa mínimas alterações metabólicas, com baixa morbi-mortalidade e baixo custo. Procedimento reversível, preserva a absorção e a digestão. O estômago e o duodeno permanecem acessíveis à investigação endoscópica e radiológica.
DESVANTAGENS: perda de peso insatisfatória (menos de 50% do excesso de peso) por fístula gastrogástrica ou por intolerância progressiva maior à ingestão de líquidos ou pastosos hipercalóricos; maior ocorrência de vômitos; possibilidade de deiscência das linhas grampeadas, seguida de complicações intra-abdominais; procedimento inadequado tanto para pacientes que ingerem muito doce como para portadores de esofagite de refluxo.
VIAS DE ACESSO: convencional (laparotômica) ou por videocirurgia.
3- BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: é uma prótese de silicone que, colocada em torno do estômago proximal, faz com que este passe a ter a forma de uma ampulheta ou uma câmara acima da banda. O diâmetro interno da banda pode ser regulado no pós-operatório por injeção de líquido no reservatório situado no subcutâneo, de fácil acesso.
VANTAGENS: método reversível, pouco agressivo, permite ajustes individualizados no diâmetro da prótese. Com sua retirada é possível realizar de outros procedimentos bariátricos, mínimas repercussões nutricionais. Não há secção e sutura do estômago. Baixa morbimortalidade operatória e retorno precoce às atividades habituais.
DESVANTAGENS: custo elevado; perda de peso freqüentemente insuficiente a longo prazo; exige estrita cooperação do paciente em seguir as orientações dietoterápicas; riscos inerentes ao uso permanente de corpo estranho; inadequada para pacientes que ingerem muito doce e/ou apresentam esofagite de refluxo e hérnia hiatal; possibilidade de ocorrência de complicações a longo prazo, como migração intragástrica da banda, deslizamento da banda e complicações com o reservatório.
VIA DE ACESSO: convencional (laparotômica) ou por videocirurgia.
B) CIRURGIAS DISABSORTIVAS:
Essas cirurgias (PAYNE OU BYPASS JEJUNO-JEJUNAL) estão proscritas em vista da alta incidência de complicações metabólicas e nutricionais a longo prazo. O princípio fundamental das mesmas é a perda, pelas fezes, das calorias ingeridas. As complicações ocorrem pela grande quantidade de intestino desfuncionalizado, que leva a um supercrescimento bacteriano no extenso segmento intestinal excluído, provocando alta incidência de complicações digestivas, tais como diarréia, cirrose, pneumatose intestinal e artrites. Pelo exposto, não mais devem ser realizadas.
C) CIRURGIAS MISTAS:
As cirurgias mistas para tratamento de obesidade mórbida associam restrição e disabsorção em maior ou menor grau do intestino, dependendo da técnica empregada e da extensão do intestino delgado excluído do trânsito alimentar.
1 - CIRURGIA MISTA COM MAIOR COMPONENTE RESTRITIVO: esse grupo de cirurgias compreende as diversas modalidades de bypass gástrico com reconstituição do trânsito intestinal em “Y de Roux”.
CIRURGIAS MAIS EMPREGADAS:
CIRURGIA DE FOBI, CIRURGIA DE CAPELLA E CIRURGIA DE WITTGROVE E CLARK. Estas cirurgias, além da restrição mecânica representada pela bolsa gástrica de 30 a 50 ml, restringem a alimentação por meio de um mecanismo funcional do tipo Dumping (mal-estar provocado pela ingestão de alimentos líquidos ou pastosos hipercalóricos) e, ainda, pela exclusão da maior parte do estômago do trânsito alimentar. Com isso, o hormônio ghrelina, que aumenta o apetite e é produzido no estômago sob estímulo da chegada do alimento, tem sua produção minimizada.
Pode-se acrescentar um anel estreitando a passagem pelo reservatório antes da saída da bolsa para a alça jejunal – o que retarda o esvaziamento para sólidos, aumentando, ainda mais, a eficácia dos procedimentos.
VANTAGENS: perda de peso adequada e duradoura, com baixo índice de insucesso. Tratam a doença do refluxo. São eficientes em comedores de doces e têm baixo índice de complicações a longo prazo. Fácil controle metabólico e nutricional do paciente. São reversíveis, embora com dificuldade técnica. Apresentam ótimos resultados em termos de melhora da qualidade de vida e das doenças associadas. São as mais usadas no Brasil e nos Estados Unidos, com maior tempo de acompanhamento.
DESVANTAGENS: tecnicamente mais complexas; acesso limitado ao estômago e ao duodeno para métodos radiológicos e endoscópicos; passíveis de complicações como deiscência de suturas; maiores chances de deficiências protéicas e anemia do que as cirurgias restritivas.
VIA DE ACESSO: convencional (laparotômica) ou videocirurgia.
2- CIRURGIA MISTA COM MAIOR COMPONENTE DISABSORTIVO: São procedimentos que envolvem menor restrição da capacidade gástrica, o que permite maior ingestão alimentar, com predomínio do componente disabsortivo.
CIRURGIAS MAIS USADAS:
§ CIRURGIA DE SCOPINARO (derivação bílio-pancreática com gastrectomia distal).
§ CIRURGIA DE DUODENAL-SWITCH (derivação bílio-pancreática com gastrectomia vertical da grande curvatura e preservação do piloro). Nestas cirurgias o intestino delgado é seccionado a cerca de 250 cm da válvula íleo-cecal. O segmento distal é anastomosado ao estômago. O
§ segmento proximal é anastomosado ao íleo a 50, 100 ou 150 cm da válvula íleo-cecal, dependendo da técnica escolhida.
VANTAGENS: não há restrição de alimentos ingeridos; muito eficazes em relação à perda de peso e manutenção a longo prazo; reservatório gástrico completamente acessível aos métodos de investigação radiológica e endoscópicos.
DESVANTAGENS: mais sujeitos a complicações nutricionais e metabólicas de difícil controle; maior chance de haver deficiência de vitamina B12, cálcio, e ferro; maior chance de haver desmineralização óssea; alta incidência de úlcera de boca anastomótica; aumento do número de evacuações diárias, com fezes e flatos muito fétidos.
http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2005/1766_2005.htm
Balão Intragástrico

segunda-feira, 2 de novembro de 2009
TRAIÇÃO DO HOMEM BRASILEIRO CONFORME A REGIÃO
TRAIÇÃO DO HOMEM BRASILEIRO CONFORME A REGIÃO
O PAULISTA
Encontra a mulher com outro na cama e vai fazer terapia.
O CARIOCA
Encontra a mulher com outro na cama e se junta a eles!
O MINEIRO
Encontra a mulher com outro na cama, mata o homem e continua casado com a mulher, exatamente como manda a TFM - Tradicional Família Mineira.
O GAÚCHO
Encontra a mulher com outro na cama e, ao contrário do mineiro, mata a mulher e fica com o marmanjo só pra ele!
O CEARENSE
Encontra a mulher com outro na cama e, sendo o CABRA da peste que é, mata os dois e arruma outra no dia seguinte.
O GOIANO
Encontra a mulher com outro na cama, entra em depressão, pega a viola e vai para a rua à procura de outro corno pra montar mais uma dupla sertaneja.
O PERNAMBUCANO
Encontra a mulher com outro na cama, pega sua fantasia e vai dançar frevo em Olinda.
O BRASILIENSE
Sempre que pega a mulher com outro na cama, de raiva, vai para o Congresso e inventa mais um imposto.
O CURITIBANO
Quando pega a mulher com outro na cama, não faz nada, pois curitibano não fala com estranhos.
O PARAENSE
Quando pega a mulher com outro na cama, agradece a
Deus, pois vê que não é
só ele que pega mulher feia.
O BAIANO
Mulher de baiano não vai pra cama com outro, porque esse negócio de arrumar amante, tirar a roupa, fazer sexo, ser descoberta pelo marido, etc, dá um trabaaaaaaaalho, dá uma canseeeeeeeeira, dá um sooooooooooooooooono..... Meu pai!!!
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Pq EVA comeu a maçã ???
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Barriga é barriga!! Arnaldo Jabour
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"Um amigo é uma pessoa com a qual se pode pensar em voz alta." (Ralph Waldo Emerson)