sexta-feira, 18 de julho de 2008

Co-dependência

Ainda há muita desinformação sobre o que é co-dependência e as dificuldades que essa síndrome emocional causa na vida dessas pessoas que estão sempre em busca, muitas vezes de forma perversa e autodestrutiva, de preencher o terrível vazio emocional das suas vidas.
É muito comum ligar a co-dependência as famílias que tem dependentes de álcool ou drogas, o que dificulta muitas vezes o diagnóstico e o tratamento, já que a co-dependência não se limita somente aos familiares de dependentes químicos.
Com uma baixa auto-estima, os co-dependentes vivem em função dos outros a quem querem controlar, mandar e fazem um “jogo” onde o poder de dominar é a essência. Esse domínio, a luta para tê-lo ou não é vital para o co-dependente. Tudo isso para buscar reconhecimento, para compensar uma falta de amor próprio.
Emocionalmente dependentes dos outros, não conhecem a sua realidade, não conseguem estabelecer os seus limites e perdem totalmente a sua identidade, já que passam a viver a vida do outro a quem querem controlar, desde a maneira como tem que conduzir a sua vida, os seus pensamentos e até os seus comportamentos. Essa marcação “cerrada” sobre o outro sempre causa desentendimento e mal-estar. O co-dependente acredita que é responsável pela felicidade e necessidade dos outros.
Vive uma vida de ilusão, de sofrimento, de ansiedade e de angústia. Nada está bom para ele e por mais que conquiste, sempre tem a sensação de um vazio, que está faltando alguma coisa na sua vida. Essa falta é uma das suas características em uma vida pontuada de extremos. Uma hora é o grande salvador, disposto a resolver os problemas dos outros, a ajudar e como carece de limites, constantemente está invadindo o outro com as suas orientações e conselhos que na verdade passam a ser imposições. No outro extremo é a grande vítima quando as coisas não saem como queria.
Desconhece os seus sentimentos, se sacrifica pelo outro, sempre dizendo não para si mesmo, tenta controlar a vida do outro, na qual não tem poder para isso e deixa de controlar a sua própria vida. Se sentem mal quando percebem a impotência de controlar ou mudar uma pessoa, um sentimento de fracasso toma conta de si. Tem muito medo de ficar sozinho, da rejeição, do abandono e lança mão de tudo, de uma maneira distorcida e inadequada para que isso não venha acontecer.
Quer que as coisas se resolvam e sejam da sua maneira e não percebe que muitas vezes os seus desejos e até os seus sonhos não são seus, mas da outra pessoa a quem está tentando controlar. A realidade é tão distorcida que dentro da sua ilusão acredita que a sua felicidade depende dos outros. Passa a ser um escravo, emocionalmente falando, das outras pessoas.
Tem dificuldade para se relacionar consigo mesmo, com os outros e até com Deus, a quem dá uma conotação humana devido aos abusos emocionais sofridos.
Doença gerada na família de origem que era disfuncional, o co-dependente carrega consigo sentimentos de culpa, medo, insegurança, raiva, frustração, vergonha e desenvolve comportamentos compulsivos em relação ao sexo, a alimentação, ao trabalho, ao dinheiro (fazendo gastos excessivos), ao álcool ou outras drogas em uma tentativa de controlar os seus sentimentos interiores. Tudo em vão.
O co-dependente não pode ver uma pessoa com problemas que lá está ele pronto para resolvê-los, no fundo, não para buscar uma solução para o outro, mas para si mesmo como uma recompensa. Desdobra-se nessa ajuda (tudo pelo reconhecimento), mas com certeza irá cobrar depois, e que cobrança, como se o outro tivesse a obrigação de retribuir, mas do seu modo e da sua maneira.
Quando há envolvimento com um dependente químico, as coisas se complicam.Se compararmos a co-dependência com a dependência química vamos perceber a semelhança entre elas. As duas são doenças de negação. Sintomas como a raiva, angústia, depressão e desespero, são os mesmos. O dependente químico luta para tentar controlar a droga e o co-dependente para controlar o dependente químico e em ambos o resultado é o fracasso, portanto a progressividade tanto da co-dependência como da dependência química caminham lado a lado. A negação é o grande obstáculo para um tratamento em qualquer uma das duas. É difícil para um co-dependente reconhecer que precisa mudar o seu modo de vida. Do mesmo modo, um dependente químico é resistente a mudanças. Tanto o co-dependente como o dependente químico só irá administrar com mais qualidade as suas vidas, quando admitirem o sofrimento que a doença provoca. Antes disso, não vão perceber o grau de destruição das suas vidas.
O que precisa ser ressaltado é que a co-dependência pode sim ser o início para que a pessoa desenvolva a dependência por drogas. Devido às compulsões que dominam o co-dependente que as usam para aliviar as suas dores emocionais, o risco do uso do álcool ou de outras drogas é muito grande.
Por isso é necessário que o adicto não só trate da sua adicção, mas também da sua co-dependência.
Além disso, problemas clínicos podem ser sintomas da co-dependência que se não for tratada de modo adequado vai passando de geração para geração.É fundamental que além do dependente químico estar em tratamento, os seus familiares também se tratem da sua co-dependência.
Como já foi exposto, os relacionamentos são extremamente afetados sob o impacto da co-dependência. Mas é necessário ainda acrescentar que mensagens enraizadas lá na infância podem muitas vezes interferirem no relacionamento de um casal e destruir casamentos. A “imperiosa” necessidade de fazer o outro feliz acaba sufocando a relação onde à identidade de um ou do outro não é respeitada.
Muitas vezes no seu círculo social, o co-dependente tem uma relação conflituosa. É comum ouvirmos as queixas de que “não estão respeitando os meus sentimentos” ou “estão me explorando” porque na verdade o co-dependente se liga ao outro de uma forma errada, distorcida, tentando impor o seu comando, desrespeitando limites, manipulando e como se isso fosse possível, ditar as regras e normas que a outra pessoa deve seguir na vida.
Muitas vezes falam e fazem o que não querem só para agradar os outros, se anulando com isso.
Outro ponto que precisa ser trabalhado é o preconceito que acompanha a co-dependência. A pessoa deixa de ir a uma terapia, a um grupo, a cuidar de si porque “a ligam” com dependência química (drogas).Uma pergunta muito comum que se ouve no início do tratamento é se tem cura.
Falar em “cura” em co-dependência como se tomasse uma pílula e a vida mudasse sem nenhuma interferência da própria pessoa, não existe. “Curar” em co-dependência significa reconhecer, admitir e aceitar a doença e a partir daí iniciar as mudanças no modo de viver, dar qualidade à vida, vivenciar a realidade e não insistir em uma existência baseada na ilusão, passar a controlar o que se pode controlar que é a própria vida, viver uma relação funcional, buscar o equilíbrio físico, emocional e espiritual, a auto-estima, o amor próprio e com isso melhorar o relacionamento com os outros e consigo mesmo.

Em co-dependência, “curar” significa viver a vida, descobrir o seu sentido e amá-la.

Fantástico - Texto de Martha Medeiros

Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo: "olha, não dá mais".
Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinhaacabado mesmo, mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda oamava muito) com um e-mail, não é mesmo?
Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu:"mas agora eu to comendo um lanche com amigos".
Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava seruma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não volta pra mim?
Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema.
Nos meses que se seguiram eu metornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos doplaneta. E sabe o que aconteceu?
Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.
Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito.
Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve.
Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliqueio número de leitores do meu site e nada aconteceu.
Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos filha única! Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi tinha que ser uma superultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim.
Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida.
Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.
Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros,ajudei os pobres, rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.
Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha.
Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chameiamigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, pormim, que também finalmente aprendi a cozinhar.
Resultado disso tudo: silêncio absoluto.
O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os diasquerendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele.
Até que algo sensacional aconteceu.
Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher, que eu acabei me tornando mulher demais para ele.
Ele quem mesmo?

Martha Medeiros

sexta-feira, 11 de julho de 2008



Não é meu aniversário ou nenhum outro dia especial; tivemos nossa primeira discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade.
Mas sei que está arrependido e não as disse a sério, porque ele me enviou flores hoje...
Não é nosso aniversário ou nenhum outro dia especial. Ontem ele atirou-me contra a parede e começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo, mas dos pesadelos acordamos e sabemos que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos os lados.
Mas sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje...
E não é São Valentim ou nenhum outro dia especial. Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me. Nem a maquiagem ou as mangas compridas poderiam ocultar os cortes e golpes que me ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego hoje porque não queria que percebessem.
Mas eu sei que está arrependido porque ele me enviou flores hoje...
E não era dia das mães ou nenhum outro dia. Ontem à noite ele voltou a bater-me, mas desta vez foi muito pior. Se conseguir deixá-lo, o que é que vou fazer? Como poderia eu sozinha manter meus filhos? O que acontecerá se faltar dinheiro?Tenho tanto medo dele! Mas dependo dele e tenho medo de deixá-lo.
Mas eu sei que está arrependido, porque ele me enviou flores hoje...

Hoje é um dia muito especial: É o dia do meu funeral. Ontem, finalmente conseguiu matar-me. Bateu-me até eu morrer. Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a força para deixá-lo... Se tivesse pedido ajuda tida a coragem e a força para deixá-lo... Se tivesse pedido ajuda profissional...


Hoje não teria recebido flores!!!


domingo, 6 de julho de 2008

ARNALDO JABOR

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas.
Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos 'personal dance', incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão 'apenas' dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a 'sentir', só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
'Quero um amor pra vida toda!', 'Eu sou pra casar!' até a desesperançada 'Nasci pra ser sozinho!' Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Esse é o problema, mulheres que só se preocupam em sair com caras sarados, bonitões... e não se preocupam com o caráter... Isso pra mim é burrice! Mulheres que vivem correndo atrás de alguém e o pior, o cara só sai com ela quando ele quer, é só estalar os dedos e a tolinha diz sim! A mulher não se dá valor! de que adianta ser bonito, se ele é um canalha? Sei que estou parecendo careta, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, 'pague mico', saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Mas não, as pessoas insistem nas pessoas erradas... naquelas que as fazem sofrer...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: 'vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida'.

Antes idiota que infeliz!

terça-feira, 24 de junho de 2008

E você ainda vai ficar de braços cruzados????



É bom entender as novas regras do consumo de álcool.

Consumo de álcool consciente e sem problemas com o bafômetro.

O Governo Federal sancionou nessa última semana a Lei de Tolerância Zero contra o álcool.
A partir de agora o motorista que for surpreendido com qualquer nível de álcool pelo bafômetro será multado em R$ 957,00 e perderá o direito de dirigir por um ano.
A mídia tem divulgado que o rigor não será total no começo, pois o Contran ainda precisa definir uma pequena margem de tolerância para não cometer injustiças com condutores que apresentem uma pequena presença de álcool no sangue devido a alguma medicação ou um bombom de licor.
Até que essa margem seja regulamentada, tem sido divulgado que o índice tolerado será de 0,2 grama por litro de sangue, mas é melhor não confiar.
O antigo limite de 0,6 grama por litro agora serve para definir quem vai preso ou não, e desde o início da vigoração da nova lei, várias pessoas já foram presas.
E qual é o equivalente desses números em quantidade de bebida?
A concentração de álcool no sangue, ou alcoolemia, é expressa em gramas de álcool por litro de sangue. Quando alguém tem uma alcoolemia de 0,5g/l, equivale a dizer que existe 0,5g de etanol ou álcool puro por cada litro de sangue.
O vinho que tem concentração de álcool em torno de 12% tem em cada litro 120 ml de álcool, em cada litro de cerveja temos cerca de 60 ml de álcool e em cada litro de aguardente temos uns 400 ml de álcool.
Podemos converter qualquer volume de álcool em gramas seguindo a seguinte regra: cada mililitro de álcool tem 0.8g de álcool puro.

Exemplo prático: Uma taça de vinho de 250ml (taça caprichada…um terço de uma garrafa) contém 30ml de álcool ou 24g de álcool. Para calcular os níveis de álcool no sangue devemos levar em consideração o peso e sexo do indivíduo e se a bebida foi consumida junto à refeição. Fórmula de cálculo de álcool no sangue:
Gramas de álcool consumidos / Peso Corporal X Coeficiente*

*Coeficiente- 0.7 em homens - 0.6 em mulheres - 1.1 se o álcool foi consumido nas refeições

Então, a taça de vinho com 24g de álcool consumida no almoço por um homem de 80 kg provocará uma concentração de álcool no sangue de 0.27g/l (24g / 80kg X 1.1 = 0.27).

Dá para entender que para chegar na alcoolemia de 0.6g/l, que pode levar o indivíduo pra cadeia, não é necessário beber uma garrafa de aguardente.

E quanto tempo o organismo precisa para eliminar esse álcool do sangue?
O organismo elimina aproximadamente 0,10 g/l de álcool por hora.
No caso da taça de vinho do exemplo acima, o organismo precisa de duas a três horas para eliminar totalmente o álcool.
Domingão, almoço em família, uma boa taça de vinho, uma soneca.
Mesmo acordando muito bem disposto, só devemos voltar ao volante três horas depois do vinho para não termos problemas com o bafômetro. Se bebermos duas dessas taças, o bafômetro só nos perdoaria após cinco a seis horas.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Corretoras de Clubes de Investimento - BOVESPA

ABN AMRO REAL CCVM S.A. - 30
AGORA CTVM S.A. - 39
ALFA CCVM S.A. - 4
AMARIL FRANKLIN CTV LTDA. - 226
ATIVA S.A. CTCV - 147
BANIF CVC S.A. - 102
BRADESCO S.A. CTVM - 72
BRASCAN S.A. CTV - 57
CODEPE CV S.A. - 234
COINVALORES CCVM LTDA. - 74
CONCORDIA S.A. CVMCC - 23
CORRETORA GERAL DE VC LTDA. - 186
CORRETORA SOUZA BARROS CT S.A. - 2
CS HEDGING-GRIFFO CV S.A. - 95
DIAS DE SOUZA VSC LTDA. - 91
DIFERENCIAL CTVM S.A. - 140
FATOR S.A. CV - 131
FINABANK CCTVM LTDA - 76
GERALDO CORREA CVM S.A. - 192
GRADUAL CCTVM S.A. - 227
H.H. PICCHIONI S.A. CCVM - 232
INDUSVAL S.A. CTVM - 15
INTERFLOAT HZ CCTVM LTDA. - 239
INTRA S.A. CCV - 77
ISOLDI S.A. CVM - 5
MAGLIANO S.A. CCVM - 1
OMAR CAMARGO CCV LTDA. - 175
PETRA PERSONAL TRADER CTVM S.A - 35
PILLA CVMC LTDA. - 190
PLANNER CV S.A - 129
PRIME S.A. CCV - 189
PROSPER S.A. CVC - 150
SAFRA CVC LTDA. - 59
SCHAHIN CCVM S.A. - 34
SENSO CCVM S.A. - 191
SITA SCCVM S.A. - 187
SLW CVC LTDA. - 110
SOCOPA SC PAULISTA S.A. - 58
SOLIDEZ CCTVM LTDA. - 47
SOLIDUS S.A. CCVM - 177
SPINELLI S.A. CVMC - 10
THECA CCTVM LTDA - 130
TITULO CV S.A. - 90
TOV CCTVM LTDA. - 82
UMUARAMA S.A. CTVM - 37
UNIBANCO INVESTSHOP CVMC S.A. - 228
WALPIRES S.A. CCTVM - 86
XP INVESTIMENTOS CCTVM S.A. - 3

Nota: Dados fornecidos pelas Sociedades Corretoras.

Clube de investimentos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Clubes de investidores)
Ir para: navegação, pesquisa
Um Clube de Investimento (em inglês: Investment Club) é um tipo de associação sem personalidade jurídica e com fins lucrativos que congrega exclusivamente pessoas físicas interessadas com o mesmo fim relacionadas com o investimento no mercado de capitais especificamente, mas que terão seus interesses guiados por um gestor encarregado de tomar conta do processo de tomada de decisão.
Índice
1 História
2 Riscos
3 Legislação portuguesa
3.1 Direito Internacional
3.2 Direito Português
4 Legislação brasileira
4.1 Direito brasileiro
5 Normatização Bovespa
6 Notas e Referências
7 Ligações externas
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História
Os primeiros clubes de investimento de que há registo, tiveram origem nos países anglo-saxônicos, nomeadamente nos Estados Unidos da América, por volta de 1800.[1] Numa altura em que o mercado de capitais se encontrava em plena ebulição e em que ninguém queria ficar de fora, surgem pequenos grupos de investidores que reuniam recursos humanos e financeiros no sentido de maximizarem o seu investimento diminuindo o handicap relativamente a outros investidores com mais recursos financeiros e fundamentados na pulverização do risco através da diversificação de estratégias de investimento.[2]

Riscos
A falta de legislação em muitos países que ampare e regule a constituição, objectivos e, principalmente, a gestão do fundo comum, é uma preocupação séria na medida em que facilmente o clube de investimento pode ser utilizado como veiculo a actividades de consultoria ou intermediação financeira não autorizada. Para além de que, pela falta de limites legais na gestão do fundo comum, esta poderá ser gravemente descuidada e traduzir em elevados prejuízos para todos os membros.[2]

Legislação portuguesa
Em Portugal não existe qualquer tipo de legislação e regulamentação especifica para este tipo de actividade, que defina ou regule os clubes de investimento em particular, devendo estes respeitar a Lei em geral e no que respeita ao Código de Mercado de Valores Mobiliários.
No entanto, destaca-se no âmbito do caracter de associativismo, os seguintes principios:

Direito Internacional
Declaração Universal dos Direitos do Homem (aprovada em 10 de dezembro de 1948): Artigo 20:
"Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação."
Convenção Europeia dos Direitos do Homem (de 1950): Artigo 11: Liberdade de reunião e de associação

Direito Português
Constituição portuguesa de 1976 (CRP - aprovada em 2 de abril de 1976): Artigo 46: Liberdade de associação
Código Civil Português de 1966 (CCP - atualizado em 1977): Pessoas colectivas
Embora de um modo generalista, estas Leis acolhem o direito á associação, o que, para todo o efeito, é o que se concretiza com a constituição de um clube de investimentos, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, um organismo público português, supervisiona e regula os mercados de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados e a actividade de todos os agentes que neles actuam.

Legislação brasileira
Direito brasileiro
Constituição Brasileira de 1988 - Artigo 5: Liberdade de associação
Código civil brasileiro (de 1916, atualizado em 2002): Artigo 53: Das associações
A constituição e o funcionamento de clubes de investimentos é regulamentado pela Comissão de valores mobiliários (CVM), uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil. A Instrução CVM Nr. 40, de 7 de novembro de 1984[3] concretiza - entre outros - a definição, a estrutura, o registro em bolsa e na Receita Federal e a administração de um clube de investimento. Até outubro de 2005, a Bolsa de valores de São Paulo registrou mais de 1.200 clubes de investimentos no Brasil, com um patrimônio de aproximadamente R$ 5 bilhões e 111 mil cotistas.[4]

Normatização Bovespa
A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, controla e fiscaliza a constituição e andamento dos clubes de investimento. Ele determina também por meio de suas normas internas limites máximos e mínimos de concentração de ativos, não permitindo que os gestores de carteira não se adequem a eles.
Pelas normas da Bovespa, o número máximo de cotistas é de 150. Há exceção se o clube for ligada a alguma sociedade, empresa ou outro vínculo associativo.
O gestor não pode ser remunerado e deve ser cotista do clube. Para ser remunerado ele deve estar habilitado na CVM como gestor de carteira CVM.

Notas e Referências
Wikipedia, The Free Encyclopedia: Investment club, acessado em 5 de julho de 2007
2,0 2,1 Octávio Viana. ”Estudos no Mercado de Capitais”, Associação de Investidores e Analista Técnicos do Mercado e Capitais (ATM), Porto, 2006
CVM: Instrução CVM Nr. 40, acessado em 5 de julho de 2007
Bovespa, 14.10.2005: Por dentro do mercado, acessado em 5 de julho de 2007

Ligações externas
Comissão de Valores Mobiliários - Brasil
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários - Portugal
Bovespa: Criação de um clube de investimento
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_investimentos"
Categorias: Organizações Mercado financeiro Mercado de capitais

Como formar um clube de investimento

18/10/2007 16h45
Como formar um clube de investimento
Se você está pensando em investir em ações, que tal convidar alguns amigos para criar um clube de investimento? Essa é a maneira pela qual muitas pessoas estão descobrindo os segredos do mercado de ações, afinal, desde que surgiram no Brasil, em 1996, os clubes de investimento não param de aumentar.
Até setembro, cerca de 150 mil pessoas participavam de 2.022 clubes em todo o país, segundo dados da Bovespa. "Um clube é uma escola de investidores", resume Giácomo Oliveira, que coordena 130 clubes pela Corretora Spinelli.
Enquanto num fundo de ações o investidor apenas se limita a fazer aportes de dinheiro sem se preocupar com a gestão, num clube, o cotista pode participar ativamente da política de investimentos, decidindo quanto e em qual ação irá investir. "É um ambiente propício à proliferação de informações a respeito deste mercado", avalia Oliveira.
E se engana quem pensa que montar um clube de investimento é um bicho-de-sete-cabeças. Pelo contrário. O primeiro passo é reunir um grupo de no mínimo três pessoas e de no máximo 150 participantes.
Objetivo comum
O ideal é que tenham interesses em comum, como um grupo de amigos ou de colegas de trabalho que queiram guardar dinheiro para a aposentadoria.
Com um objetivo assim, fica mais fácil chegar a um consenso na hora de decidir que tipo de papel comprar ou quanto investir em determinada empresa.
O segundo passo é procurar uma administradora, que poderá ser uma corretora, uma distribuidora de títulos ou um banco.
O administrador cuida da parte burocrática do investimento, como manter o cadastro dos participantes, receber e conciliar os aportes de dinheiro ou custodiar os ativos.
Quando o grupo decidir em que papel investir, será a administradora que irá concretizar o negócio.
Feita a escolha, a próxima etapa será a preparação do estatuto social, que é o conjunto de normas que deverão ser seguidas para o funcionamento do clube.
Nele constarão, por exemplo, a quantidade e o valor de cada cota do clube, a taxa de administração, a política de investimentos e a composição da carteira do clube.
Vale lembrar que, pela lei, nenhum participante pode deter mais de 40% das cotas e o clube deve, obrigatoriamente, investir pelo menos 51% do seu patrimônio em ações.
Se tudo estiver certo com o estatuto, o clube poderá ser registrado na Bovespa e na Receita Federal e, a partir daí, começar a operar.
MAIS

Clube de Investimentos

Grupo de pessoas físicas (máximo de 150) que aplica recursos de uma carteira diversificada de ações e títulos de renda fixa, administrada por uma instituição financeira autorizada (Sociedade Corretora ou Banco de Investimento).
VEJA OS LINKS ABAIXO:

Mulheres na bolsa

Branbix
Independentes e ousadas, elas ganham espaço no mercado de capitais, antes exclusivo dos homens
Por ana paula kuntz

Se você ouvir um grupo de amigas falando de bolsa, não pense que estão discutindo acessórios de moda. O tema pode ser investimento financeiro, pois as mulheres estão conquistando seu espaço no universo das finanças, tradicionalmente dominado pelos homens. Os números comprovam essa tendência mundial. Um site inglês publicou, recentemente, pesquisa revelando que as carteiras administradas por elas, na Inglaterra,cresceram cerca de 10% entre julho de 2003 e julho de 2004, enquanto eles exibiram meros 6% de crescimento. No Brasil, estudos indicam que 16% das mulheres afeitas ao cuidado com o dinheiro investem em ações. Já é quase os 20% registrados entre os homens. Os dados foram apresentados na última edição da Expo Money, feira de exposições sobre finanças. Das que passaram por ali, 64% tinham menos de 34 anos de idade, 70% não possuíam dependentes e 62% obtinham imóvel próprio. “Esse perfil reflete uma mudança cultural e social profunda”, diz Robert Dannenberg, presidente da Trade Network.
Ousadia e interesse não faltam. O que elas buscam, agora, é mais segurança para enfrentar os riscos e a instabilidade do mercado de capitais. A melhor porta de entrada, segundo Dannenberg, são os clubes de investimento. Já há alguns exclusivamente femininos. Um deles é coordenado pela consultora de investimentos carioca Sandra Blanco. Antes formado por três integrantes, o clube hoje conta com 60 mulheres de todo o Brasil, que investem em ações de 11 empresas, como Petrobras e Gerdau. O clube já passou por altos e baixos: os rendimentos mensais variaram de 11,21% a 6,65% negativo. Mas o investimento está dando lucros. Desde que foi criado, há dois anos, a expansão foi de 77%. Apesar do sucesso, Sandra garante que é difícil convencer as companheiras a investir em bolsa. “Apesar de cautelosas, elas deslancham quando entendem o negócio”, diz. Mas os clubes não são o único caminho. A Bovespa aposta no preparo da mulher para encarar sozinha os riscos do mercado. Para isso lançou o “Mulheres em Ação”, cujo foco é a educação financeira. Com palestras e cursos, o objetivo é disseminar a informação. Para quem precisar. “Os homens também são bem-vindos”, resume.

O perfil da investidora
64% têm menos de 34 anos de idade
70% não possuem dependentes
62% têm imóvel próprio

Fonte: Trade Network/ Expomony

Você entregaria seu investimento

Arte: Evandro Rodrigues
US$ 500 bilhões são administrados por cérebros eletrônicos nos Estados Unidos e na Europa
Corretoras lançam aplicações administradas por cérebros eletrônicos segundo a teoria do caosPor alexandre teixeira

A descrição do projeto está mais próxima da ficção científica do que das finanças: clubes de investimento geridos segundo técnicas de inteligência artificial e teoria do caos. Duas corretoras paulistas, a Gradual e a SLW, abriram quase simultaneamente grupos que terão suas aplicações em ações administradas por um cérebro eletrônico desenvolvido por uma empresa de tecnologia financeira chamada Phynance. A proposta é radical: gestão de ativos totalmente livre de interferência humana. Ou seja, as decisões de compra e venda de papéis não dependerão de análises da conjuntura e das empresas nem da interpretação de gráficos com as trajetórias das ações. Apenas da antecipação, feita por uma máquina, dos movimentos do mercado. No caso da Gradual, o papel do gestor limitou-se à escolha inicial de 10 ações com alto nível de liqüidez e boas perspectivas de longo prazo. A partir daí, as ordens de compra e venda são dadas pelo computador. Soa um tanto amalucado, mas os primeiros resultados são animadores. No teste que fez entre 15 de janeiro e 15 de março, o gestor Marcelo Sugueno obteve ganho de 21,7% para sua carteira, contra 4,44% do Ibovespa.

Conhecido como estratégia quantitativa, esse método de gestão é bem conhecido nos mercados mais desenvolvidos. Cerca de US$ 500 bilhões são administrados por essa espécie de piloto automático nos Estados Unidos e na Europa. As primeiras tentativas de se usar a teoria do caos na previsão de movimentos dos mercados foram feitas em 1994 no Instituto de Santa Fé, no Novo México. Os estudantes de graduação em física J. Doyne Farmer e Norman Packard (celebrizados no livro Profetas de Wall Street) transformaram a teoria em prática quando fundaram a Prediction Company e passaram a vender previsões mercadológicas e recomendações de compra e venda de ações. Com um modelo matemático famoso por “adivinhar” onde a bolinha de uma roleta vai parar assim que ela começa a girar, Farmer e Packard mostraram ser possível prever o comportamento das ações em uma bolsa de valores assim que o pregão é aberto. As ferramentas desenvolvidas desde então não funcionam bem para previsões de longo prazo. Mas são muito boas para horizontes de um dia ou dois – universo onde operam os chamados day traders.

O pai do primeiro modelo brasileiro comercialmente viável para esta finalidade é o professor Fabio Bretas, um físico com 10 anos de experiência no mercado financeiro (a maior parte deles passados no BankBoston). Para ele, o trabalho dos analistas e gestores que escolhem as ações para montar uma carteira continua sendo indispensável. Mas a inteligência artificial é imbatível quando o que conta é a rapidez para detectar movimentos em mercados complexos e identificar possibilidades de ganho. “O problema no passado era falta de informação. Hoje, é o excesso”, diz Bretas. “Nos Estados Unidos, você já tem robozinhos comprando e vendendo ações praticamente por conta própria.”

Pelo sistema da Phynance, todos os dias, cerca de 10 minutos antes do encerramento do pregão da Bovespa, as corretoras clientes recebem uma mensagem com as recomendações de compra de ações para iniciar a jornada seguinte. Sugueno, da Gradual, limita-se a adequar a carteira do clube de investimento “quântico” da corretora – que até a segunda-feira 10 tinha sete participantes – às novas coordenadas. Mas Roberto Caliani, da SLW, não resiste à tentação de temperar as indicações do cérebro eletrônico com um pouco de inteligência natural. “Às vezes eu não me agüento”, justifica, meio constrangido. “Ainda tenho o cacoete de operador.”


O QUE É A TEORIA DO CAOS
O conceito básico da teoria do caos é a impossibilidade de se fazerem previsões de longo prazo em sistemas dinâmicos. Isso porque eles são sensíveis às chamadas condições iniciais. Na economia, o exemplo clássico são os boatos nas bolsas, capazes de alterar a tendência do pregão. A teoria do caos busca no aparente acaso uma ordem determinada por leis precisas, que torna possível fazer previsões confiáveis para fenômenos de curto prazo.

Clube das mulheres

Fotos: Zeca Caldeira


Gisela Russo, empresária: Consultoria sob medida na hora de escolher as aplicações, como fundos de investimento

Clube das mulheresElas já são donas de 52% das contas correntes do Brasil. Saiba o que as instituições financeiras estão criandopara esse mercadoPor geraldo magella
Um acessório ganha, a cada dia, mais espaço nas bolsas femininas: os cartões de banco. Levantamento feito pelos organizadores da Expomoney, feira sobre investimentos que acontece no final deste mês, em São Paulo, mostra que as mulheres já são a maioria no sistema financeiro. Das quase 74 milhões de contas correntes ativas no Brasil, 52% têm mulheres como titular. O poderio financeiro feminino é tamanho que as instituições se preocupam, cada vez mais, em oferecer serviços e produtos específicos para elas. No Banco do Brasil, por exemplo, as mulheres são titulares de 46% das 21 milhões de contas correntes, têm 33% dos fundos de investimento, 38% das contas de previdência privada e 35% da carteira de seguro de veículos. “O homem é mais impulsivo na hora de investir”, diz Jacinta Portela, gerente executiva do Banco do Brasil. “A mulher busca informações, ouve, analisa e, depois que decide, tem mais paciência para esperar pelo retorno”. Maria Eugênia, psicóloga: Contas em dois bancos e planos de comprar ações

Essa diferença no comportamento dos sexos quando o assunto envolve finanças leva a uma mudança na forma de atendimento. O Banco Real planeja criar uma área exclusiva para mulheres na mesa da sua corretora. Na Expomoney, a consultora de investimentos Sandra Blanco terá uma sala para atender as convidadas. “As mulheres passaram a dar mais atenção à sua vida financeira”, diz Sandra. “Como, em geral, ganham menos que os homens e vivem mais, elas precisam de investimentos que garantam um futuro tranqüilo”. Além de prestar consultoria financeira a suas clientes, Sandra tem um site voltado para o público feminino (www.mulherinvest.com.br) e também participa de um clube de investimento de ações só para mulheres no Rio, onde mora. Segundo ela, o perfil da investidora tem mudado nos últimos tempos. “Primeiro elas trocaram a poupança pelos fundos de investimento”, lembra Sandra. “O próximo passo é chegar às aplicações de maior risco, como o mercado de ações”.

Esse é o caso da psicóloga paulista Maria Eugênia de Mathis. Titular de duas contas correntes, uma no Citibank e outra no Itaú Personnalité, Maria Eugênia se preocupa com segurança e rentabilidade. “Minhas aplicações estão em fundos de investimentos, um moderado e outro conservador”, afirma. Mesmo em início de carreira, a psicóloga se programa para economizar e investir todo mês uma parcela de sua renda. Seus planos futuros incluem aplicações em renda variável. “Hoje meus investimentos são mais conservadores”, reconhece Maria Eugênia. “Mas quando tiver fôlego, penso em investir em ações”.

Há tempos que o mercado de capitais deixou de ser exclusivamente masculino. Das mais de 180 mil contas ativas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) – condição necessária para quem quer comprar e vender ações – cerca de 17% são movimentadas por mulheres. Esse dado não leva em conta o número de mulheres que participam de clubes de investimento, que operam na Bolsa de Valores como pessoas jurídicas. “Hoje temos clubes de investimentos de mulheres espalhados por todo o país”, afirma Ângela Barros, coordenadora do programa “Mulheres em Ação”, da Bovespa. “Somos investidoras fiéis, escolhemos empresas transparentes, que valorizam os acionistas, e temos paciência para esperar o retorno no longo prazo”.

Quem prefere investimentos de pouco risco também não tem do que reclamar. A empresária Gisela Russo, dona de uma lavanderia industrial em São Paulo, tem o perfil mais conservador. Seu banco, o Real, sabe disso e sempre lhe oferece produtos com essa característica, como fundos de investimento e crédito imobiliário. “Sempre procuro a área de assessoria do banco para esclarecer as minhas dúvidas”, diz Gisela, que por dez anos trabalhou na área de private banking de uma instituição. “Hoje, a concorrência entre os bancos está muito acirrada e nessa busca para fidelizar os clientes, nós mulheres somos uma parcela decisiva”.
Bolsa de valores: 17% das 180 mil contas do mercado de ações têm mulheres como titular

CLUBE DOS INVESTIDORES

Tenistas, médicos, professores e estudantes reúnem-se paraapostar na Bolsa. Com isso, reduzem os custos das aplicações Miriam Kênia


Tenistas, do clube alto de Pinheiros: Entre uma tacada e outra, decisões sobre a compra de ações
Faça um exercício de imaginação. Sabe aquela típica cena do pregão da Bolsa? Operadores financeiros agitados disputando aos gritos a compra e venda de papéis. Então, congele essa imagem. Agora, tente colocar essa situação dentro de uma quadra de tênis. Impossível? Tente de novo, só que dessa vez use como cenário um consultório médico. Se continua difícil, observe a realidade. Fatos inusitados como esses já ocorrem em universidades, fábricas, teatros e até na praia e fazem parte do projeto Bovespa Vai Até Você. Em São Paulo, o exclusivo Clube Alto de Pinheiros, que reúne as classes média e alta paulistana, abriu espaço para o mercado financeiro. Todas as quintas-feiras, por volta das oito horas da noite, o engenheiro Eduardo Teixeira Júnior, o consultor de empresas Eduardo Di Pietro Sobrinho, a analista de sistemas Walkíria Pervelho e outros tenistas aproveitam os intervalos das disputadas partidas, deixam de lado as raquetes, e discutem estratégias para um outro desafio. Juntos, eles formaram um clube de investimento em ações e estão em busca dos lucros.
Lançado há apenas três meses, o projeto da Bolsa para incentivar as aplicações entre as pessoas físicas por meio de clubes de investimento já mostrou-se bem-sucedido. Nesse período, 17 novos clubes foram criados. Essa modalidade de aplicação é parecida com um fundo de ações. Só que os sócios participam das estratégias de gestão junto com a corretora responsável pelos investimentos. Além disso, são os próprios investidores que definem o valor das aplicações mensais. A única regra é que um aplicador não pode sozinho concentrar mais de 40% do total do patrimônio. Para atrair novos investidores, profissionais da Bolsa fizeram uma série de visitas a vários tipos de instituições. Apresentaram as regras do mercado acionário e prestaram consultoria técnica.
Em uma dessas empreitadas, surgiu o clube de investimento dos tenistas do Clube Alto de Pinheiros. “Descobri que posso planejar a minha aposentadoria com a compra de ações”, diz a analista de sistema Walkíria Pervelho. Outros sócios, como o engenheiro Everardo Teixeira, utilizam essa modalidade de investimento como uma forma de iniciar os mais jovens no mercado acionário. Ele comprou duas cotas de participação no clube, uma para cada um dos seus filhos.
Cíntia e Francisco: Juntos em casa, no consultório e no pregão
Porém, não são só os novatos que estão aderindo à formação de clubes de investimento. O médico Francisco Erivaldo Alves pode considerar-se um veterano no pregão, pois há dois anos fez a sua primeira aplicação. Ele comprou ações da Vale do Rio Doce por meio do seu FGTS ( Fundo de Garantia). Depois, arriscou uma parcela maior com recursos próprios. A cada passo, o seu interesse pelos lucros da renda variável aumentava. Só que esbarrou em um entrave. “O custo de corretagem para valores mais baixos fica muito alto”, diz Alves. A solução foi formar um clube de ações. Ligou para a coordenação do projeto Bovespa Vai até Você e agendou uma reunião com os colegas de consultório. Só que precisava de, no mínimo, três sócios (pode ter no máximo 150 participantes) para fazer a aplicação. O problema é que apenas um amigo se animou. Acabou convencendo a sua esposa Cíntia, que também é médica, a colocar as suas economias no clube de ações.
O empenho de Francisco Alves para formar o seu próprio clube foi aplaudido com louvor pelo presidente da Bovespa, Raymundo Magliano Filho. O clube é uma ótima saída para aumentar o poder de força do investidor. “Juntos, os participantes terão as mesmas condições dos grandes investidores. Com um montante maior de recursos podem fazer operações mais arriscadas e mais promissoras nos lucros. Além disso, os custos são rateados”, afirma Magliano.

Bolsa entre amigos

Clubes de investimento atraem investidores de primeira viagem. E você, já pensou em montar um? ANA CLARA COSTA



CLUBE DO COFRINHO: Chen Shao Nan (deitado) incentivou o neto Rodrigo (centro) e os amigos a investir na bolsa

Nunca se falou tanto em ações no Brasil. Em mesas de bar, filas de banco ou qualquer outra situação que aglomere amigos, colegas de trabalho ou desconhecidos, falar sobre a Bovespa tornou-se lugar-comum. Se você observa de fora essa movimentação, tem vontade de participar, mas sabe ainda muito pouco sobre renda variável, uma opção interessante é montar um clube de investimento. Em um primeiro momento, pode parecer complicado. Mas não é. As corretoras de valores possuem equipes especializadas para auxiliar os leigos, e a taxa de administração do clube diluída entre os membros pode tornar a aplicação bastante atraente. Existem atualmente 1.931 clubes cadastrados na Bovespa. Juntos, acumulam um patrimônio líquido de R$ 12,8 bilhões. Dez anos atrás o número de clubes não passava de 162, e o patrimônio era de apenas R$ 97,3 milhões.
Rodrigo Chen, de 26 anos, não sabia absolutamente nada de mercado financeiro até o dia em que seu avô, Chen Shao Nan, decidiu apresentar a Bovespa a ele e alguns amigos da faculdade. Na época (2003), estudava Engenharia Mecatrônica na Poli (USP) e não dispunha de um grande capital para investir. Foi quando descobriu a existência dos clubes de investimento. O grupo gostou da idéia e montou o Clube do Cofrinho. Hoje, são 26 membros. O avô ficou tão orgulhoso que também quis participar. "Começamos com uma carteira mais conservadora, comprando Petrobrás e Vale", conta Rodrigo. Desde então, as cotas se valorizaram 160%. Ele tomou gosto pelas ações e aprendeu a investir sozinho. "Invisto pela internet", conta.
Para montar o seu, a dinâmica é simples. "O primeiro passo é procurar uma corretora de valores", explica Doraci R.M. Julia, assessora de investimentos da Gradual Corretora. Criar o nome do clube e cadastrá-lo na Bovespa são as etapas seguintes, assim como estabelecer um estatuto a ser seguido pelos membros. Outro passo é nomear, entre os membros, um representante que terá o auxílio da corretora para movimentar a carteira. "O representante tem autonomia para movimentar, mas nós fazemos as recomendações", explica Doraci. Mas como ainda não é possível formar um clube com menos de três membros, se um investidor quiser participar de um, pode procurar os clubes abertos das corretoras. "Qualquer pessoa pode participar.", diz Robson Queiroz, diretor comercial da Corretora SLW.
Representante de seu próprio clube, o engenheiro Reginaldo Furlan montou há três anos o Clube Dimensional, juntamente com outros cinco colegas que na época trabalhavam com ele no grupo Ipiranga. Registrado na Gradual Corretora, o clube tem treze cotistas, entre engenheiros e familiares. "Logo que abrimos o clube, a bolsa caiu e todos ficaram com medo. Mas com o tempo, adquirimos confiança e percebemos que os ganhos viriam a longo prazo", conta o engenheiro. A rentabilidade acumulada após três anos foi de 107%.
TENISTAS: clube de José Américo (terceiro da esq. para a dir.) rendeu 1.200%
Os clubes podem ter até 150 cotistas. Acima disso, podem se transformar em fundo de ações. É o que pretende o Clube dos Tenistas do Esporte Clube Pinheiros. Criado em 2003, chegou a R$ 10 milhões de patrimônio. Em quatro anos, a rentabilidade foi de 1.200%. Um dos fundadores, o advogado José Américo Souza, de 71 anos, hoje investe todo o seu capital no clube. "É mais garantido que a poupança", diz.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

assine e durma com a certeza do dever cívico cumprido.


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Exerçam seus direitos de cidadãos. Se vocês não concordam com a criação da CSS (recriação da CPMF), demonstrem essa sua discordância. Acessem o site abaixo e participem dessa campanha da Rádio Eldorado em conjunto com o Jornal "O Estado de São Paulo" e votem contrario à CSS. Pode ser que o site esteja congestionado e demore um pouco. Talvez até uns três minutos. Mas o que são três minutos se levarmos em conta a possibilidade de se acabar com essa sangria desatada para favorecimento de alguns? Logo após votarem, enviem este mesmo e-mail para todos de sua lista de contatos. Vamos fazer a rede funcionar. Sei que vou receber um monte de mensagens de volta, mas sei que estou contribuindo. Vale o preço.Um grande abraço a todos
Seussonho""
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Como fazer um relacionamento resistir ao tempo?
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Só ama de verdade quem "admira" os detalhes da pessoa amada, e são os detalhes que fazem toda a diferença.
Muita gente procura amores de cinema , onde tudo faça a diferença,a pele,o sorriso, a altura,os cabelos, a simpatia , a inteligência, o bolso, a profissão, são tantas exigências,tantas requisições, e o amor pede tão pouco.
No início: admiração, depois do conhecimento inicial: atenção, depois de algum tempo juntos: dedicação, e junto com o respeito,que deve existir sempre, o amor para resistir ao tempo precisa de detalhes, as vezes tão pequenos,que acabam gerando um elo, uma aliança que torna o casal único, isso se chama cumplicidade,e é o que faz a diferença. Cumplíces são mais do que amigos, mais do que irmãos, são almas afins que se reconhecem mesmo de longe, onde o olhar fala mais do que mil palavras, detalhes que fazem de um relacionamento, o verdadeiro amor, o que dura além do tempo, e transformam duas pessoas em Almas Gêmeas!

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Sem comentários......Porque fiquei sem palavras.....

ADOREI!!! Você é especial!!!!
Para onde mando o meu curriculum????!?!?!?!?!